As professoras Leacina e
Kelp do agrupamento EI-E, no turno vespertino, perceberam que uma criança ainda
tinha atitudes preconceituosas e dificuldades em se socializar com as crianças
negras da sala.
Proporcionaram então, num
momento de contação da história, uma ação, utilizando o livro “As famílias do
Mundinho” escrito por Ingrid Biesemeyer Bellinghausen, que demostra a
diversidade de famílias existentes em nosso mundo.
A autora descreve que nele
viviam famílias de vários tipos e formações, nenhuma era igual à outra. Essa
história nos propiciou um leque para discutirmos sobre as diferentes formações
familiares e suas etnias.
Durante as rodas de
conversa, foi possível abranger o tema, discutindo sobre nossas famílias, pois
enviamos uma pesquisa para os pais nos ajudarem nessa discussão. No retorno
desse questionário, observamos que algumas eram compostas por pessoas brancas,
pardas, morenas, negras e também com quantidades e formações diferentes umas
das outras.
A história nos proporcionou
trabalhar também a questão da adoção, de famílias que adotam crianças,
independente da etnia.
Durante a roda de conversa,
foi possível observar que as crianças entenderam bem nossa orientação e que não
existe preconceito entre a maioria das crianças, são casos isolados.
Marissa disse: “Tia, todo
mundo é igual só que umas são morenas e outras brancas.”
Kauã: “Tia, Deus ama todo
mundo igual.”
Ana Júlia: “Todo mundo tem
que ser amigo.”
Por fim, a história nos
conduziu a uma reflexão da Lei 10.639, no qual tivemos a participação conjunta
e efetiva das crianças, suas famílias e professoras sobre diversidade racial e
respeito às diferenças.
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